Ass.: Catarina Constantino
domingo, 12 de agosto de 2007
Chegou ao Fim!
Ass.: Catarina Constantino
Parabéns!!
Já foi há alguns dias que a escoteira Marina do Grupo 11 de Odivelas completou 16 anos de idade. Mas não é tarde para relembrar esse momento que contou com a presença dos nossos vizinhos Italianos que a felicitaram bem à moda Italiana. Após os Parabéns, cantados mais de 8 vezes, pediu-se o discurso e seguiam-se as cantigas portuguesas, o famoso “Pimba” português. Foi um momento bem passado que de certo ficará na memória da escoteira da tropa Álvaro de Mello Machado e de todos os que estavam presentes. É ainda relevante dar os Parabéns à escoteira Ana Brás do Grupo 84 e ao escoteiro Rui do Grupo 48, elementos da mesma tropa, que também fizeram anos durante o Jamboree Mundial do Escotismo.
Aqui fica o vídeo http://www.youtube.com/v/p4MlEd0IBE4
Ass.: Catarina Constantino
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Duas palavrinhas..
Apesar de nunca ter participado numa actividade internacional antes, já estive inscrita em campos de férias no estrangeiro, e digo que houve várias situaçoes em que o Jamboree me pareceu mais um desses campos de férias que a actividade escutista memorável que tinha idealizado! Nada de críticas em relação às actividades (apesar de ter sido comentada a curta duração de algumas (como o Splash), mas que se compreende considerando que eramos 4o mil), a animação em campo foi sempre muita, fomos constantemente sensibilizados para a importância do nosso papel no mundo, enquanto escuteiros ou meros cidadãos, a organização do campo e as infrastruturas estiveram à altura do evento e a celebração do centenário (mesmo se mais fraquinha no dia 1 do que aquilo que se esperava), fez-se sentir por entre as 158 nacionalidades.
Mas há dois aspectos que quero referir por gostar realmente que fossem alterados: a exploração económica do Jamboree e o contingente português.
Primeiramente, considerei excessiva a presença em campo dos visitantes, isto porque tornavam o espaço mais impessoal para quem o habitou durante as duas semanas, como se os participantes e as actividades em que se envolviam fossem uma atracção maior que o próprio Movimento. Apesar de as imensas tasquinhas de alimentação e recordações facturarem em triplo nesses dias, o lixo no chão e a sujidade nas casas de banho também triplicavam! Custou-me ver como as manhãs de "Choice Time" de tantos escuteiros eram gastas na fila do barracão de compras principal..
Já o segundo tópico, é um questao exterior ao Jamboree, mas que fez com que muitas vezes regressasse a campo entristecida, isto por ter compreendido que em algumas situações mais me valera ser estrangeira! Durante as duas semanas, fui melhor recebida e informada por todos os escuteiros dos outros paises, do que pelos nossos. Nos ateliers era como se estrovassemos, quando precisávamos de ajuda davam a entender que nos desenrascássemos, e os próprios escuteiros quiseram em muitas ocasiões criar um clima de competitividade entre tropas que em nada era saudável. As nossas fardas são as mais elogiadas mas o nosso espírito escutista nao tem vindo a perder-se? A marca do nosso país é deixada por todos conjuntamente... E a puxar para o mesmo lado! Sem distinguir regiões ou anos de trabalho ao serviço do Movimento :)
Desejos de um escutismo novo e reforçado, neste inicio de novo século.
JAMBO... Hello!
A "Epopeia" da Tropa Fernando Pessoa
Ao chegarmos a Heathrow sentimos logo aquela atmosfera escutista a pairar no ar, pois viam-se escuteiros por todo lado, vindos de todas as partes do mundo!
Quando apanhamos 1 dos autocarros que nos iria levar até Hylands Park conhecemos 1 grupo de espanhóis super animados que nos ensinou alguns gritos e brincadeiras novas para as usarmos nos fogos de concelho!
Quando chegamos ao sub-campo Oásis já era de noite, cerca de 21 horas, e do nada apareceram um grupo de belgas e de ingleses que nos ajudaram a montar as tendas e nos ofereceram sopa e chocolate quente!
Sempre com esta atmosfera presente, no dia 28 participamos na cerimónia de abertura onde gritámos e agitamos bandeiras bem alto para demonstrarmos como deve agir o quinto maior contingente em campo e o maior contingente nacional a participar numa actividade internacional!
Como no dia 29 nós não tivemos actividades devido a problemas técnicos no Terraville deu para conhecermos melhor o "mundo" que nos rodeava, o nosso Desert Hub e a área do Plaza, que por acaso, eram muito giras!!!
À noite participamos no challenge 100 e com muito azar nosso, faltaram-nos cerca de 20 desafios para nós recebermos a insígnia :(......
Mas mesmo assim divertimos-nos bastante!!!!!
No dia 30 tivemos de manha no Trash onde nos divertimos bastante a "brincar" com objectos reciclados e, a tarde, alguns de nós estivemos no Energise onde praticamos actividades circenses, dança, percussão, entre outros.
À noite foi o dia do Show Case e, por isso, dançamos o regadinho Este fez tanto sucesso que os nossos rapazes ensinaram a algumas raparigas de vários países como dança-lo!
No dia 31 fomos até Giwell, o lugar que qualquer escuteiro deve visitar!
Das várias actividades que lá fizemos, a que eu mais gostei de fazer foi a visita guiada ao parque pois aprendi bastantes coisas sobre a história de BP e do parque como a história do JamRoll ou o roubo de um dos tigres da antiga porta principal.... pois são essas curiosidades que fazem a "nossa" história que nos ensinam a viver a vida de um modo mais divertido!
Nessa mesma noite foi a vigília de reflexão para o Sunrising Day, embora esta tenha sido um pouco diferente daquilo a que estamos habituados, deu para percebemos durante a reflexão de sub-campo e depois em grupo que nós somos uns sortudos por termos tido a sorte de podermos participar numa actividade desta envergadura e que devíamos tirar o maior partido dela, pois uma experiência destas só acontece de 100 em 100 anos e nós tivemos a sorte de lá estarmos a vivê-la.
No dia mais importante de toda esta actividade foi para nós um dádiva divina podermos renovar a nossa promessa naquele ambiente fantástico e repleto de espírito escutista. É algo que nunca irei esquecer pois toda aquela emoção e festa que se prolongou pelo dia fora deu para perceber que ser-se escuteiro é uma forma de vida e que devemos tirar o máximo dela!
No dia 2 foi o dia do elements e o dia da lusofonia. Quanto ao elements, eu fiquei no fogo e lá fiz um rocket que fez parte dos que foram lançados para bater o recorde mundial (que ao que parece foi batido) e fizemos pela enésima vez pão, mas ele estava óptimo (não andássemos nós a comer pouco devido a falta de qualidade da comida).
À noite participamos na festa da lusofonia e foi bastante divertido ver todas aquelas danças e músicas típicas, especialmente a angolana e os tambores brasileiros!!
No dia 3 foi dia de Terraville e Aquville. Começamos logo em "Portugal" a fazer karaoke! Cantamos GNR e Tony Carreira. Foi divertido. A partir daí o grupo dividiu-se e realizou as várias actividades que havia para fazer no Terraville. À tarde fomos para o Aquaville onde também cada um realizou as actividades que quis.
No dia 4 fomos para o Starburst. Como o grupo divido em 3 cada parte de nós fez coisas diferentes. A nossa dádiva ao povo inglês foi a construção de uma cerca à volta do campo.
No dia 5 fomos até ao GDV. Esta actividade foi uma das que mais me marcou. A minha equipa participou numa actividade em que nós éramos refugiados de um país em guerra. A actividade estava de tal forma feita que parecia real. O positivo é que após a fazermos nós percebemos que aquelas pessoas que conseguem escapar do seu país com vida e com toda a sua família são heróis porque não é fácil deixar-se tudo o que nos rodeia inesperadamente e de ânimo leve.
Entre as várias opções existentes fiz vela média.
Coisas que acontecem a pessoas que se armam em engraçadas sabem?
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Chegou a hora
Uns dizem que cá querem ficar mais uma semana, outros que fazem greve e que não vão arrumar nada, mas no fundo, no fundo, todos sabemos que chegou a altura de partir.
Arrumam-se as tendas, guardam-se recordações (umas na bolso, outras no coração) e fazem-se as malas. Tirada a foto do contingente portugues, só nos resta voltar para os campos e despedirmo-nos do nosso subcampo e depois de todo o Jamboree.
Vai ser difícil abandonar-mos este campo, mas temos a consciencia de que tudo foi vivido com o máximo espírito e aplicação.
Depois destas quase duas semanas, podemos dizer e testemunhar que não existem barreiras para a amizade e entendimento. O nosso exemplo – Macau e Vila Viçosa – fez-nos chegar a esta conclusão. Conhecemo-nos há 11 dias, e no entanto é como se nos conhecessemos há muito mais tempo.
Juntos, fazemos um mundo e estamos unidos por uma promessa. E esta é, no fundo, a essencia deste Jamboree.
Ana Trigo 341 Macau
Carolina Serrano 639 Vila Viçosa