A ultima etapa de uma actividade é a avaliação, e sendo assim faço questão de não me esquecer dela, e de através desta postagem, dar a conhecer a opinião de outros vários escuteiros.
Apesar de nunca ter participado numa actividade internacional antes, já estive inscrita em campos de férias no estrangeiro, e digo que houve várias situaçoes em que o Jamboree me pareceu mais um desses campos de férias que a actividade escutista memorável que tinha idealizado! Nada de críticas em relação às actividades (apesar de ter sido comentada a curta duração de algumas (como o Splash), mas que se compreende considerando que eramos 4o mil), a animação em campo foi sempre muita, fomos constantemente sensibilizados para a importância do nosso papel no mundo, enquanto escuteiros ou meros cidadãos, a organização do campo e as infrastruturas estiveram à altura do evento e a celebração do centenário (mesmo se mais fraquinha no dia 1 do que aquilo que se esperava), fez-se sentir por entre as 158 nacionalidades.
Mas há dois aspectos que quero referir por gostar realmente que fossem alterados: a exploração económica do Jamboree e o contingente português.
Primeiramente, considerei excessiva a presença em campo dos visitantes, isto porque tornavam o espaço mais impessoal para quem o habitou durante as duas semanas, como se os participantes e as actividades em que se envolviam fossem uma atracção maior que o próprio Movimento. Apesar de as imensas tasquinhas de alimentação e recordações facturarem em triplo nesses dias, o lixo no chão e a sujidade nas casas de banho também triplicavam! Custou-me ver como as manhãs de "Choice Time" de tantos escuteiros eram gastas na fila do barracão de compras principal..
Já o segundo tópico, é um questao exterior ao Jamboree, mas que fez com que muitas vezes regressasse a campo entristecida, isto por ter compreendido que em algumas situações mais me valera ser estrangeira! Durante as duas semanas, fui melhor recebida e informada por todos os escuteiros dos outros paises, do que pelos nossos. Nos ateliers era como se estrovassemos, quando precisávamos de ajuda davam a entender que nos desenrascássemos, e os próprios escuteiros quiseram em muitas ocasiões criar um clima de competitividade entre tropas que em nada era saudável. As nossas fardas são as mais elogiadas mas o nosso espírito escutista nao tem vindo a perder-se? A marca do nosso país é deixada por todos conjuntamente... E a puxar para o mesmo lado! Sem distinguir regiões ou anos de trabalho ao serviço do Movimento :)
Desejos de um escutismo novo e reforçado, neste inicio de novo século.
JAMBO... Hello!
Apesar de nunca ter participado numa actividade internacional antes, já estive inscrita em campos de férias no estrangeiro, e digo que houve várias situaçoes em que o Jamboree me pareceu mais um desses campos de férias que a actividade escutista memorável que tinha idealizado! Nada de críticas em relação às actividades (apesar de ter sido comentada a curta duração de algumas (como o Splash), mas que se compreende considerando que eramos 4o mil), a animação em campo foi sempre muita, fomos constantemente sensibilizados para a importância do nosso papel no mundo, enquanto escuteiros ou meros cidadãos, a organização do campo e as infrastruturas estiveram à altura do evento e a celebração do centenário (mesmo se mais fraquinha no dia 1 do que aquilo que se esperava), fez-se sentir por entre as 158 nacionalidades.
Mas há dois aspectos que quero referir por gostar realmente que fossem alterados: a exploração económica do Jamboree e o contingente português.
Primeiramente, considerei excessiva a presença em campo dos visitantes, isto porque tornavam o espaço mais impessoal para quem o habitou durante as duas semanas, como se os participantes e as actividades em que se envolviam fossem uma atracção maior que o próprio Movimento. Apesar de as imensas tasquinhas de alimentação e recordações facturarem em triplo nesses dias, o lixo no chão e a sujidade nas casas de banho também triplicavam! Custou-me ver como as manhãs de "Choice Time" de tantos escuteiros eram gastas na fila do barracão de compras principal..
Já o segundo tópico, é um questao exterior ao Jamboree, mas que fez com que muitas vezes regressasse a campo entristecida, isto por ter compreendido que em algumas situações mais me valera ser estrangeira! Durante as duas semanas, fui melhor recebida e informada por todos os escuteiros dos outros paises, do que pelos nossos. Nos ateliers era como se estrovassemos, quando precisávamos de ajuda davam a entender que nos desenrascássemos, e os próprios escuteiros quiseram em muitas ocasiões criar um clima de competitividade entre tropas que em nada era saudável. As nossas fardas são as mais elogiadas mas o nosso espírito escutista nao tem vindo a perder-se? A marca do nosso país é deixada por todos conjuntamente... E a puxar para o mesmo lado! Sem distinguir regiões ou anos de trabalho ao serviço do Movimento :)
Desejos de um escutismo novo e reforçado, neste inicio de novo século.
JAMBO... Hello!
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